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Fobia Social (Transtorno de Ansiedade Social)

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Faz parte da classe “ANSIEDADE” e refere-se ao MEDO ou ANSIEDADE intensos diante de situações de interações sociais, onde o indivíduo acredita que estará sendo observado e avaliado de forma negativa por outra (s) pessoa (s). A crença é de que passará, possivelmente, por situação constrangedora ou humilhante e que as outras pessoas irão “notar” falta de bom desempenho.

Tais sintomas, fazem com que a pessoa EVITE tais situações “sociais” ou se as enfrentar, será com um grau acentuado de ansiedade e/ou medo excessivos. Geralmente, ocorrem durante mais de 6 meses, ocasionando sofrimento significativo ou sérios prejuízos sociais, profissionais ou em outras áreas importantes da vida.

O indivíduo pode esquivar-se de situações “comuns” do dia a dia, como por ex. comer na frente dos outros, usar banheiros públicos, interagir com desconhecidos, iniciar conversa, freqüentar eventos sociais (festas, etc), fazer contato visual, entre outros.

EM CRIANÇAS se manifesta, comumente em comportamentos de choro, ataques de raiva, imobilidade e de “agarrar-se” à figura de proteção (ex. pais), causando prejuízos no desempenho escolar.

Mais comum o surgimento entre as idades: 8 e 15 anos.

Ocorrer na idade adulta é mais raro, porém pode acontecer após situação estressante, humilhante ou diante de mudança de vida (ex. casamento, onde a pessoa se sinta inferior social ou financeiramente falando). Para tanto, previamente já existia uma PREDISPOSIÇÃO interna.
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Sintomas

Diante de situações de exposição, podem ocorrer reações fisiológicas, tais quais: aceleração cardíaca, náuseas, tonturas ou dor de estômago, diarréia, tensão muscular.

Causas

Os traços de personalidade que predispõem são: timidez e medo de avaliação negativa.

Maus tratos na infância, podem ser fatores de risco.

GENÉTICA: Os traços de personalidade que podem levar à Fobia Social, trazem influência pela genética. Por ex, crianças cujos pais sejam socialmente ansiosos.

Parentes de primeiro grau têm chance aumentada de 2 a 6 vezes de desenvolverem o transtorno, porém as causas externas (ambiente), são fatores importantes de risco.

 A timidez “normal”, não pode ser diagnosticada como FOBIA SOCIAL.  

Tratamento

Psicoterapia: O tratamento psicoterápico de abordagem Cognitivo-Comportamental, traz resultados positivos e diminuição dos sintomas.

Nesta abordagem, o psicoterapeuta junto ao paciente, identifica os pensamentos disfuncionais que o acompanham, visando a RE- construção do olhar para si mesmo e para o externo. Além disso, o foco de trabalho está em TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAIS.

Psiquiatria: Em muitos casos, quando os prejuízos são “alarmantes” e causam imobilidade frente à vida, MEDICAÇÃO se faz necessária. O médico psiquiatra, após diagnóstico diferencial, avalia a demanda de prescrição medicamentosa, assim como qual a melhor opção para cada pessoa que apresenta tais sintomas. Tudo depende do grau da doença.

SE NÃO TRATADA, a FOBIA SOCIAL, pode levar a outros comprometimentos, como por exemplo intensificação e agravamento ou até mesmo depressão enquanto comorbidade (doença que surge como conseqüência)Agende sua consulta