Av. Professor Alfonso Bovero, 1057 - cj 122 - Pompeia - São Paulo - SP - 05019-011

Distimia

16.jpeg
É a doença do “Mau Humor”. Por um longo período de tempo (mínimo de 2 anos, no caso de adultos), a pessoa se apresenta ao mundo como alguém NERVOSO, ZANGADO, ABORRECIDO, na maior parte do tempo. Em crianças e adolescentes, se caracteriza pelo humor “irritável” com duração mínima de 1 ano.

Trata-se de TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE, onde o portador, na maioria das vezes, “não se vê deprimido”, pois apesar de ser um tipo de depressão, os sintomas se apresentam de forma constante e LEVE.

Os sintomas trazem sofrimento significativo ao indivíduo ou prejuízo no funcionamento interpessoal, profissional e em diversas áreas da vida.

As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e tem dificuldades em se divertir ou sentirem prazeres por diversas coisas da vida.

 
30.jpeg

Características

Duas ou mais das seguintes características fazem parte do quadro clínico (não precisando que todos os sintomas listados abaixo, estejam presentes para que haja o diagnóstico de DISTIMIA):

- Apetite diminuído ou em excesso
- Insônia ou Hipersonia (dormir muito)
- Baixa energia
- Sensação constante de fadiga
- Baixa auto-estima
- Dificuldade na tomada de decisões
- Empobrecimento na concentração
- Sentimento de desesperança

 Por se tratar de uma DEPRESSÃO CRÔNICA, porém com manifestação de sintomas leves em comparação à depressão clássica, a pessoa continua “levando sua vida” como se nada estivesse acontecendo e por vezes, considera que está mal-humorado por pequenos problemas cotidianos. Geralmente quem percebe que há “algo errado” com o distímico, são as pessoas que convivem com ele. O que ocorre é que se não tratado, o distímico pode vir a apresentar co-morbidades como por exemplo, depressão maior (a clássica depressão), com o passar do tempo. Além disso, a qualidade de vida fica comprometida.

 

Tratamento

Psiquiatria: Medicamento antidepressivo é indicado para um prognóstico favorável e impedimento de agravamento dos sintomas. Para tanto, o médico capacitado para realização do diagnóstico diferencial é o PSIQUIATRA.

Psicoterapia: A psicoterapia Cognitivo – Comportamental, é indicada para o tratamento. O manejo terapêutico visa a RE-CONSTRUÇÃO COGNITIVA.